Introdução

O início do processo de autoconhecimento é como o início de irmos na academia. Ficamos empolgados, queremos ver resultados logo, fazemos todo tipo de exercícios possíveis, desanimamos com as dores que causam, alguns pensam em desistir e realmente desistem, dizem para si mesmo que isso não é para mim, se auto sabotam dizendo porque inventei de fazer isso, agora vou perder dinheiro, nos casos das pessoas que pagaram antecipadamente 1 ano, e repetem o mesmo ciclo, milhares de vezes durante toda a vida.

E como isso pode ser parecido com o processo de autoconhecimento e despertar da consciência?
Primeiramente vamos deixar claro, desde o início, que este processo não é fácil, nunca foi e nunca será; você precisará ser persistente, aguentar os altos e baixos emocionais, físicos e mentais; e principalmente mudar o seu comportamento cerebral e literalmente lutar contra seus pensamentos e atitudes automáticas.

Mas, retomando a nossa comparação antes de nos aprofundarmos em alguns princípios importantes para iniciarmos nosso processo de autoconhecimento, quando desejamos iniciar, qual é nossa primeira atitude?

Vou me inscrever em diversos cursos, de temas distintos, vou me consultar com vários tipos de terapeutas, tarólogas, astrólogas, entre outros profissionais, vou participar de diversos eventos e encontros dos temas, seja online seja presencial, e o mais importante, tudo ao mesmo tempo, sem dar tempo entre eles, sem respeitar o seu corpo e sua mente, e qual a consequência disso? Catarse.

Catarse é o nome que damos para o processo de limpeza e purificação, é um conceito filosófico muito utilizado, e como mencionado, não é um processo florido, fácil e alegre de se passar. Claro que pode ser amenizado se você conhecer alguns truques e algumas práticas.

Então quando a catarse começa, é como a dor que sentimos quando começamos a nos exercitar!
Algumas pessoas conseguirão passar pelo processo melhor que outras, algumas pessoas continuarão buscando se autodesenvolver, mas haverá pessoas que se sentirão tão mal que preferirão interromper seu processo alegando que não é para ela isso, que em time que está ganhando não se mexe, e por ai vai.

Então vamos lá?

Vamos começar a nos conhecer primeiro! A conhecer este templo que nos recebeu, e que chamamos de corpo. A ideia aqui não é uma aula de biologia nem uma aula da psicossomática, apesar de ser um tema bem interessante, deixaremos esta parte para o futuro!
A ideia é entendermos alguns mecanismos cerebrais para que com este conhecimento, todo o processo de autoconhecimento, desenvolvimento e expansão da consciência, se torne mais leve!

É importante lembrarmos da história da humanidade e que ao longo do tempo fomos sempre condicionados a um comportamento de luta e fuga!

Desde a pré história até hoje vemos este tipo de comportamento, se estamos diante de um perigo, uma ameaça, nossa reação é avaliar rapidamente todo o contexto e entorno e decidirmos uma estratégia, uma ação.

Por este tipo de condicionamento físico milenar, passado de geração em geração através não só do costume familiar e coletivo, mas também através de nosso DNA, que nosso cérebro entende que o negativo, o ato falho, o erro, o deslize, é uma ameaça, e que, portanto, precisa encontrar uma solução para isso.

É também neste contexto, que mesmo quando você esta diante de uma situação extremamente positiva, o menor dos erros, dispara sua atenção e foco neste ponto, e onde você foca, aumenta a importância e relevância disso. E quanto mais você revive o ato falho, mas você cria ele, de novo e de novo e de novo, num ciclo infinito até que você tome consciência e se policie.

E isso vale não só para erros como também para emoções ruins.

Os 7 Gatilhos Conscienciais

1º Gatilho
Nosso cérebro funciona para o negativo, automaticamente. Com a consciência disso, sempre que algo ruim ocorrer, uma emoção de baixa vibração surgir, será importante agir em contraposição a isso, aceitando o que ocorreu, permitindo a si mesmo(a) encarar a situação como uma experiência, transmutando a situação negativa em um aprendizado.

2º Gatilho
Todo nosso sistema é programado para agir no automático. Novamente, se milenarmente fomos programados para agir em modo luta e fuga, precisamos de uma concentração de energia para estes momentos. Portanto, o objetivo principal do nosso sistema é economia de energia! E esta tudo bem!

3º Gatilho
Como iremos mudar os nossos hábitos auto-sabotadores? Através da repetição. Isso mesmo repetição, o nosso cérebro somente aprende e absorve algo por repetição. Quanto mais estímulos o nosso cérebro recebe sobre uma determinada informação, mais fortalece a comunicação entre os neurônios, que é comumente chamado de sinapses neurais.

4º Gatilho
Um outro fator que precisamos entender do funcionamento do nosso cérebro e está ligado diretamente com o processo de cocriação de realidade, é o fato do cérebro responder visualmente e novamente, automaticamente quando dizemos para não pensar em algo.

5º Gatilho
O nosso quinto gatilho de conscientização é que a mente influencia o corpo e o corpo influencia a mente. Basicamente nosso estado mental irá influenciar a forma como agimos, alterando nossa linguagem corporal.

6º Gatilho
Um ponto importante é o fato da respiração consciente atuar como um controle remoto do nosso cérebro. Ao conscientizarmos que nossa respiração tem um efeito calmante, é um antídoto para o estresse e ansiedade, evita sintomas de depressão, garante um corpo energizado e a cabeça mais relaxada, podemos utilizar este recurso para auxiliar-nos a equilibrar nossas emoções e reações.

7º Gatilho
Nosso sétimo gatilho consciencial é que nossa mente não distingue o que é real do que é imaginário. Ocorre porque os mesmos processos de sinapses, ou seja, os mesmos processos de comunicação e ativação de neurônios, são requisitados tanto ao pensarmos em algo real quanto ao imaginarmos.

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